Porquanto, para
mim o viver é Cristo e o morrer é lucro (Fp 1.21).
Porque eu,
mediante a própria lei, morri para a lei, a fim de viver para Deus. Estou
crucificado com Cristo; logo, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim;
e esse viver que agora tenho na carne, vivo pela fé no Filho de Deus, que me
amou e a si mesmo se entregou por mim (Gl 2.19, 20).
Para a pessoa
incrédula, viver é ser o centro do
universo; morrer é o fim de tudo. Por
isso, aquele que não crê teme a morte e deseja viver aqui para sempre ou, ao
menos, o máximo possível.
A pessoa sem
Deus concentra todo seu potencial em garantir “seu futuro”, pois tudo o que
possui está aqui na terra. Para tal pessoa, não importam os meios empregados,
contanto que consiga “vencer”; mesmo que, para isso, tenha de prejudicar muita
gente em seu caminho. É uma guerra do “salve-se quem puder!”. Essa pessoa diz
que o mundo é dos “espertos”; não obstante, o reino dos céus é dos crentes em
Cristo. É por isso que o mundo está de “ponta cabeça”. O egoísmo tem destruído
tudo quanto é belo.
O verdadeiro
cristão, contudo, vive de modo diferente. Sua vida está centrada em Cristo. Sua
esperança não está firmada nesta velha e imperfeita terra, e seus pertences não
são as “coisas” deste mundo. Ele sabe que um dia tudo isso se transformará em
cinzas, e que seu futuro está nas mãos de Deus. Quando partir, só levará consigo
o bem que fez em nome do Senhor Jesus. Estritamente falando, nenhum documento garantirá
a posse eterna dos bens terrenos. Portanto, ninguém é dono de nada!
Cristo garante
isto:“Pai, minha
vontade é que onde eu estou, estejam também comigo os que me deste”; “para que
onde eu estou estejais vós também” (Jo 17.24; 14.3).
Oração: Eterno e terno Pai, não busco a posse
de muitas coisas neste mundo. O que te peço é que me livres do mal e me concerves
herdeiro das coisas futuras e permanentes. Que a vitória de Cristo ocupe meus
pensamentos durante todo este dia. Pela mediação de Cristo. Amém.