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Mostrando postagens de junho, 2018

LUCROS E PERDAS

Mas o que, para mim, era lucro, isto considerei perda por causa de Cristo (Filipenses 3.7). Que aproveitará o homem se ganhar o mundo inteiro e perder sua alma? (Mateus 16.26). Notamos no conteúdo da Bíblia que há, do princípio ao fim, a manifestação de um conflito entre o reino de Deus e o reino de Satã o qual consiste de trevas. Percebemos que o mundo se contaminou e se afastou tanto de Deus, que acabou perdendo de vista os valores reais e permanentes da vida. Por causa desse afastamento, o ser humano faz uma inversão dos valores. Ele ama e busca desesperadamente os valores terrenos e temporais, enquanto esses valores deveriam ser apenas como a sombra dos valores espirituais e eternos do reino de Deus. O apóstolo Paulo descobriu esta verdade quando se deparou com Cristo no caminho para Damasco. O que antes para ele era lucro, agora significava perda. Cristo era a razão de sua vida; o resto não tinha a mínima importância. O apóstolo João disse que “o mundo passa, bem como s

Tradução das Institutas da Religião Cristã - João Calvino

TRISTEZA E ALEGRIA

Em verdade, em verdade eu vos digo que chorareis e vos lamentareis, e o mundo se alegrará; vós ficareis tristes, mas vossa tristeza se converterá em alegria (João 16.20). Dura realidade . Alguns cristãos afirmam e inclusive cantam que o povo de Deus não sente tristeza. Mas, como os novos cristãos irão reagir, iludidos por essas afirmações, quando se virem assaltados pela tristeza? Naturalmente, acaso não concluirão que na verdade não são cristãos? Acaso não ficarão confusos quando descobrirem que Jesus, no Getsemane, disse num momento de profunda angústia: “minha alma está profundamente triste até a morte” (Marcos 14.33,34)? A tristeza na vida do cristão é um sentimento real; aliás, até mesmo inevitável! A diferença é que sua tristeza é posta diante do trono da graça. Experiência comum . A tristeza é um sentimento comum ao ser humano, seja ele(a) cristã(o) ou não. Há, porém, uma grande diferença: o cristão se entristece porque odeia o pecado quando este o faz cair; enquanto o

A PALAVRA DA VIDA

Preservando a palavra da vida, para que, no Dia de Cristo, eu me glorie de que não corri em vão, nem me esforcei inutilmente (Filipenses 2.16). O que me consola em minha angústia é isto: que a tua palavra me vivifica (Salmo 119.50). João Calvino disse que a Bíblia é a cartilha de Deus para seu povo; e Martinho Lutero, para conscientizar os cristãos, disse que a Bíblia é para os crentes como a pastagem é para o animal, o lar é para o homem, o ninho é para a ave, os penhascos são para os répteis e a água é para os peixes. Por quê? Porque ela nos edifica . A Bíblia é o principal alimento para a alma crente. É como encher um depósito de coisas boas. À medida que a vamos lendo, decoramos textos, tornamos sólidos nossos pensamentos e guardamos seu conteúdo em nosso coração. Sem essa Palavra não há cristianismo real; há mera prática religiosa que não leva a lugar nenhum, senão à escuridão espiritual e eterna. Uma pessoa que nasce, cresce, envelhece e morre sem ter contato com essa Pala

LUZEIROS NO MUNDO

Para que vos torneis irrepreensíveis e sinceros, filhos de Deus inculpáveis no meio de uma geração pervertida e corrupta, na qual resplandeceis como luzeiros no mundo (Filipenses 2.15). Vós sois a luz do mundo (Mateus 5.14). O cristão é como um farol que ilumina o mar aberto nas noites escuras e nevoentas, em meio às terríveis tempestades; quando os navegantes se encontram perdidos, desorientados e sem ânimo. Podemos comparar o mar, selvagem e bravio, com a sociedade humana. Com muita frequência, o cristão autêntico é criticado, desprezado, odiado e perseguido em seu ambiente familial ou social. Entretanto, no momento de desespero, é a ele que o incrédulo recorre, pedindo orientação e conselho, quando imerso em seus problemas. Por que os navegantes não se preocupam com o farol em pleno dia? Porque não precisam dele. Não necessitam de luz artificial. No entanto, é em noites escuras e tempestuosas que o farol é ansiosamente lembrado e procurado. Se estiver apagado, então é o fim

FILHOS DE DEUS

Para que vos torneis irrepreensíveis e sinceros, filhos de Deus inculpáveis no meio de uma geração pervertida e corrupta, na qual resplandeceis como luzeiros no mundo (Filipenses 2.15). Serei vosso Pai, e vós sereis para mim filhos e filhas, diz o Senhor Todo-Poderoso (2Coríntios 6.18). Aqui aprendemos três lições preciosas: Amor . O bom filho ama a seu pai, e da mesma forma o bom pai ama a seu filho. Se já nascemos de novo e já nos tornamos filhos de Deus, pela adoção em Cristo, amemos a Deus de todo nosso coração, sabendo que ele, por sua vez, nos ama de modo perfeito (Romanos 5.8). Obediência . O bom filho obedece a seu pai. Um pai que é justo também tem leis para seu filho. E foi exatamente isso que Deus fez: deu-nos leis boas, santas e justas. Mas, infelizmente, nem todos os homens são filhos de Deus, pois o filho deve obedecer às leis que o Pai lhe deu. A afirmação popular de que todos são filhos de Deus só é procedente no sentido natural; isto é, todos nós somos criatura

O NOME MAIS SUBLIME

Pelo que também Deus o exaltou sobremaneira e lhe deu o nome que está acima de todo nome; para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho, nos céus, na terra e debaixo da terra, e toda língua confesse que Jesus Cristo é Senhor, para a glória de Deus Pai (Filipenses 2.9-11). E não há salvação em nenhum outro; porque abaixo do céu não existe nenhum outro nome, dado entre os homens, pelo qual importa que sejamos salvos (Atos 4.12). A Bíblia nos ensina que “filho” é um título belíssimo – o mais excelente: “[Cristo] herdou mais excelente nome ” (Hebreus 1.4). Em seu batismo, se ouviu uma voz que dizia: “Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo” (Mateus 3.17). No monte da transfiguração, Deus disse com respeito a Jesus: “Este é o meu Filho amado... a ele ouvi” (Mateus 17.5). A voz do Senhor é forte e resoluta: “Beijai o Filho para que não se irrite, e não pereçais no caminho; porque dentro em pouco se lhe inflamará a ira. Bem-aventurados todos os que nele se refugia

RECIPROCIDADE E SOLIDARIEDADE

Tende em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus (Filipenses 2.5). Contudo, Jesus dizia: Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem (Lucas 23.34). É muito difícil para nós, pecadores, pôr em prática esse sentimento. Nossa tendência natural é justamente o oposto. Nossa natureza se opõe à ação positiva. Amar é muito mais difícil que odiar. No entanto, cultivar o mesmo sentimento de Cristo deve ser a preocupação e anelo de cada seguidor dele, pois a natureza humana luta contra o Espírito, e o Espírito luta contra a natureza humana, porque são opostos entre si (Gálatas 5.17). Encontramos na Santa Escritura a receita para possuirmos a mesma qualidade do caráter de Cristo e seguirmos seu exemplo: pensar a mesma coisa; cultivar a mesma sintonia de alma; o mesmo amor; a mesma aspiração. E isso se aprende na escola de Jesus, com muito esforço e disciplina. Mas, no final teremos nosso diploma.   “Nada façais por partidarismo, ou vanglória, mas por humildade, co

MISERICÓRDIA

As misericórdias do SENHOR são a causa de não sermos consumidos, porque suas misericórdias não têm fim; renovam-se cada manhã (Lamentações 3.22). A palavra misericórdia se compõe de duas palavras latinas: miserere , estado de miséria; e corda , coração. Significa a compaixão que Deus sente vendo o estado de miséria da raça humana. Seu coração se condói do miserável. Aqui, miserável não é só o estado físico de alguém, mas seu estado moral e espiritual – que é ainda pior que o estado exterior. Nosso Deus é riquíssimo em misericórdia . O profeta Jeremias nos informa que as misericórdias do Senhor são a causa de não sermos consumidos, porque elas não têm fim. E ele usa o substantivo no plural – misericórdias – para que saibamos que elas são infinitas. E diz ainda que elas se renovam cada manhã, e que não têm fim. Isto é, ao levantarmos de manhã, nos deparamos de novo com suas infinitas e inesgotáveis misericórdias. Elas são um poço do qual nunca falta água – a melhor de todas as

DIGNIDADE

Vivei acima de tudo por modo digno do evangelho de Cristo... que estais firmes em um só espírito, como uma só alma, lutando juntos pela fé evangélica (Fp 1.27). Assim brilhe também vossa luz diante dos homens, para que vejam vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai que está nos céus (Mt 5.16). Nosso Senhor afirmou que nossa justiça tem de ser distinta da dos injustos deste mundo (Mt 5.20). E aqueles que ainda defendem e vivem uma vida honesta e digna são desprezados, ignorados, ridicularizados e intimidados incessantemente pelos “poderosos deste mundo”. Muitos cristãos descuidosos se deixam envolver por pessoas promíscuas e más. Mas, até quando durará este estado de coisas? É Paulo quem nos dá a resposta: “... nossa momentânea tribulação produz para nós eterno peso de glória. Não atentemos nas coisas que se veem; porque as que se veem são temporais, e as que não se veem são eternas”. “Vivei, acima de tudo, por modo digno do evangelho de Cristo... e que em nada estais inti

SUBLIME DILEMA

Entretanto, se o viver na carne traz fruto para meu trabalho, já não sei o que hei de escolher. Ora, de um e outro lado, estou constrangido, tendo o desejo de partir e estar com Cristo, o que é incomparavelmente melhor. Mas, por vossa causa, é mais necessário permanecer na carne (Fp 1.22-24). Quanto a mim, bom é estar junto a Deus; no SENHOR Deus ponho meu refúgio, para proclamar todos os seus feitos (Sl 73.28). Como Paulo conseguia permanecer numa prisão, consciente de sua inocência, e ainda assim nutrir na alma o desejo de partir e estar com Cristo? Ele sabia que sua missão de anunciar Jesus o constrangia a “permanecer na carne”. Porventura ele iludia a si próprio? Certamente, não! O cristão, enquanto neste mundo, é um “peregrino em terra estranha”. Jesus disse que não somos deste mundo, como também ele não era (Jo 17.14). Com o passar do tempo, o cristão toma ciência dessa realidade e se regozija nela. E mundo aqui não é o universo físico, e sim o sistema humano alienado do

QUANDO MORRER É VIVER

Porquanto, para mim o viver é Cristo e o morrer é lucro (Fp 1.21). Porque eu, mediante a própria lei, morri para a lei, a fim de viver para Deus. Estou crucificado com Cristo; logo, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim; e esse viver que agora tenho na carne, vivo pela fé no Filho de Deus, que me amou e a si mesmo se entregou por mim (Gl 2.19, 20). Para a pessoa incrédula, viver é ser o centro do universo; morrer é o fim de tudo. Por isso, aquele que não crê teme a morte e deseja viver aqui para sempre ou, ao menos, o máximo possível. A pessoa sem Deus concentra todo seu potencial em garantir “seu futuro”, pois tudo o que possui está aqui na terra. Para tal pessoa, não importam os meios empregados, contanto que consiga “vencer”; mesmo que, para isso, tenha de prejudicar muita gente em seu caminho. É uma guerra do “salve-se quem puder!”. Essa pessoa diz que o mundo é dos “espertos”; não obstante, o reino dos céus é dos crentes em Cristo. É por isso que o mundo está

MINHAS ALGEMAS

Aliás, é justo que eu assim pense de todos vós, porque vos trago no coração, seja em minhas algemas, seja na defesa e confirmação do evangelho, pois todos vós sois participantes da graça comigo (Fp 1.7). Estas coisas vos tenho dito para que tenhais paz em mim. No mundo passais por aflições, mas tende bom ânimo, eu venci o mundo (João 16.33). Quando Paulo escreveu a carta aos Filipenses, ele se encontrava preso numa masmorra em Roma, sempre acorrentado a um tronco ou a um soldado – para não fugir. Cada um de nós se encontra também preso por uma algema. Pode ser pela tristeza oriunda do luto, pela carência de recursos indispensáveis à nossa subsistência, pelas desavenças conjugais, pela discriminação religiosa ou algum vício que já se assenhoreou de nós.   Paulo mesmo, em sua segunda carta aos Coríntios, diz que lhe fora posto um espinho na carne, mensageiro de Satanás, para o esbofetear, a fim de não vir a exaltar-se. Por causa disso, três vezes ele pediu ao Senhor que afastas

CERTEZA

Estou plenamente certo de que aquele que começou boa obra em vós há de completá-la até o Dia de Cristo Jesus (Fp 1.6). E, por isso, estou sofrendo estas coisas; todavia, não me envergonho, porque sei em quem tenho crido e estou certo de que ele é poderoso para guardar o meu depósito até aquele Dia (2Tm 1.12). A religião de Jesus é essencialmente de certeza, e não de dúvida. E isso porque a boa obra em nós não é empreendida por nós mesmos, mas começa com a operação do Espírito Santo e prossegue com a assistência dele até que nos entregue ao Salvador eterno. É claro que nós também lutamos, e devemos lutar com todas as forças, mas sem a assistência dele nos é impossível concluir nossa carreira terrena. Existe um belo hino evangélico que todas as suas estrofes começam com a expressão “Não sei”. “Não sei por que Deus me amou”; “Não sei como o Espírito Santo age em mim”; “Não sei o que vai me acontecer”; “Não sei o dia em que Cristo virá”. E tudo isso é verdade! Muitas vezes os cr

LEMBRANÇAS

Dou graças ao meu Deus por tudo que recordo de vós (Fp 1.3). Mas o Consolador, o Espírito Santo, a quem o Pai enviará em meu nome, esse vos ensinará todas as coisas e vos fará lembrar tudo o que vos tenho dito (Jo 14.26). Todos nós temos momentos, fases, eventos e pessoas de quem lembramos com saudade e emoção. O mesmo apóstolo Paulo que dizia “[esquecendo-nos] das coisas que para trás ficam...” (Fp 3.13), se lembrava com gratidão de tudo o que guardava sobre os filipenses: “Dou graças ao meu Deus por tudo que recordo de vós” (1.3). Por quê? Porque suas lembranças eram boas. As boas lembranças geram alegria e gratidão. Muitas pessoas amargas mudariam seu modo de pensar e agir se cultivassem o espírito da boa lembrança, procurando esquecer as coisas negativas. Há tanta coisa boa para se lembrar! O cristão deve lembrar, meditar e falar de coisas agradáveis: o dia de suas núpcias; o primeiro trabalho remunerado; o ingresso na faculdade; o primeiro contato com a Bíblia; o dia d

PAZ

Graça e paz a vós outros da parte de Deus, nosso Pai, e do Senhor Jesus Cristo (Fp 1.2). E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará vosso coração e vossa mente em Cristo Jesus (Fp 4.7). Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou (João 14.27). Essa paz é irmã gêmea da graça. Nosso mundo moderno está vivendo dias de incerteza, de conflito interior, de descrença. Mesmo os cristãos nutrem mais descrença do que fé real. Encontramos pessoas confusas afirmando sentir paz; pessoas tristes com sorrisos falsos; rostos serenos que ocultam um vulcão. Essas pessoas estão dissimulando a realidade que jaz em sua alma. Daí o profeta dizer: “Paz, paz, quando não há paz” (6.14). São pessoas que gritam PAZ aos quatro ventos, mas é um clamor da alma mais que sentimento real.   Nós também, muitas e muitas vezes, temos essa mesma experiência: aparentamos ter paz. É uma sensação deliciosa, de alívio, quando conseguimos realizar um sonho. Geralmente esperamos, por certo tempo, adquirir certa

GRAÇA

Graça e paz a vós outros da parte de Deus, nosso Pai, e do Senhor Jesus Cristo (Fp 1.2). Porque a tua graça é melhor do que a vida; meus lábios te louvam (Sl 63.3). Há estudiosos da Bíblia que definem graça como sendo “o favor imerecido de Deus”; outros, que graça “é o sorriso de Deus”. A graça de Deus é a manifestação máxima de seu amor para com o pecador cuja vida ainda não foi transformada. Mas é também a ação constante de Deus em favor daqueles que já foram alcançados pela salvação eterna, pois ainda pecam contra Ele. Pela perfeita justiça de Deus, o homem que vive em pecado receberia a condenação para sempre; mas, pela graça insondável de Deus, esse pecador é perdoado e aceito como filho. A justiça de Deus não é má; o ser humano é que vive em rebeldia. A graça de Deus se revela em Cristo – nunca fora dele –, pois em Cristo o Eterno recebe o pecador, perdoa seus pecados e o declara justo e salvo diante de seu tribunal – tudo isso em Cristo, nunca fora dele! Paulo, e

MOISÉS NO MONTE NEBO

Então, subiu Moisés das campinas de Pisga... Disse-lhe o SENHOR: Esta é a terra que, sob juramento, prometi a Abraão, a Isaque e a Jacó, dizendo: à tua descendência a darei; eu te faço vê-la com os próprios olhos; porém não irás para lá (Dt 34.1,4). Aqui aprendemos um pouco de 1. A severidade de Deus . A sociedade moderna criou para si um deus na figura de um Papai Noel: sorridente, solícito, amigo de todos, que não faz acepção de ninguém, sempre pronto a distribuir presentes. Quem não deseja um deus como esse? Essa mesma sociedade não suporta o Deus do Antigo Testamento. É severo demais. Esse não pode ser o Deus desta sociedade. Na verdade, esse é o mesmo Deus do Novo Testamento. É o mesmo Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo. E nosso próprio Senhor Jesus se mostrou severo: “Tendo feito um azorrague de cordas, expulsou todos do templo, bem como as ovelhas e os bois, derramou pelo chão o dinheiro dos cambistas, virou as mesas e disse aos que vendiam as pombas: Tirai daqui est

A SERPENTE DE BRONZE

Então, partiram do monte Hor, pelo caminho do mar Vermelho, a rodear a terra de Edom, porém o povo se tornou impaciente no caminho. E o povo falou contra Deus e contra Moisés: Por que nos fizestes subir do Egito, para que morramos neste deserto, onde não há pão nem água? E a nossa alma tem fastio deste pão vil. Então, o SENHOR mandou entre o povo serpentes abrasadoras, que mordiam o povo; e morreram muitos do povo de Israel. Veio o povo a Moisés e disse: Havemos pecado, porque temos falado contra o SENHOR e contra ti; ora ao SENHOR que tire de nós as serpentes. Então, Moisés orou pelo povo. Disse o SENHOR a Moisés: Faze uma serpente abrasadora, põe-na sobre uma haste, e será que todo o mordido que a mirar viverá. Fez Moisés uma serpente de bronze e a pôs sobre uma haste; sendo alguém mordido por alguma serpente, se olhava para a de bronze, sarava (Nm 21.4-9). Neste texto lemos do cansaço, da fadiga, da impaciência e da maledicência do povo contra o Senhor e contra Moisés. Evide

VASOS DE BÊNÇÃOS

E o Espírito de Deus o encheu de habilidade, inteligência e conhecimento em todo artifício. Encheu-os de habilidade para fazer toda obra de mestre, até a mais engenhosa (Ex 35.31,35). Emociona profundamente a descrição que este texto faz de Bezaleu e Aoliabe. Quando chamados por Deus, para que ambos participassem da construção do Tabernáculo, duas coisas nos chamam a atenção: o Espírito de Deus os encheu de inteligência, habilidade e conhecimento; o Espírito lhes dispôs o coração para ensinarem a outros.   Que grande carência tem a Igreja hoje de possuir em seu meio homens e mulheres, jovens e até mesmo crianças, que recebam do Espírito de Deus essa disposição e habilidade para fazer bem o trabalho do Senhor e para encaminhar e preparar outros para o futuro. A Igreja atual teria outro avanço com o surgimento de pessoas vocacionadas, cheias de convicção, amor e zelo pela obra de Cristo. No reino de Deus há uma infinidade de tarefas que requerem dos crentes maturidade e habil