Pular para o conteúdo principal

LEMBRANÇAS

Dou graças ao meu Deus por tudo que recordo de vós (Fp 1.3).
Mas o Consolador, o Espírito Santo, a quem o Pai enviará em meu nome, esse vos ensinará todas as coisas e vos fará lembrar tudo o que vos tenho dito (Jo 14.26).
Todos nós temos momentos, fases, eventos e pessoas de quem lembramos com saudade e emoção.
O mesmo apóstolo Paulo que dizia “[esquecendo-nos] das coisas que para trás ficam...” (Fp 3.13), se lembrava com gratidão de tudo o que guardava sobre os filipenses: “Dou graças ao meu Deus por tudo que recordo de vós” (1.3). Por quê? Porque suas lembranças eram boas. As boas lembranças geram alegria e gratidão. Muitas pessoas amargas mudariam seu modo de pensar e agir se cultivassem o espírito da boa lembrança, procurando esquecer as coisas negativas. Há tanta coisa boa para se lembrar!
Livro da Vida
O cristão deve lembrar, meditar e falar de coisas agradáveis: o dia de suas núpcias; o primeiro trabalho remunerado; o ingresso na faculdade; o primeiro contato com a Bíblia; o dia de sua profissão de fé; quando seu relacionamento com Cristo se concretizou, tornando-se claro, profundo, maduro, sólido e permanente, o teto sobre sua cabeça, o alimento sobre a mesa (ou mesmo sem mesa!) etc.
É mui gratificante guardarmos boas lembranças! E é maravilhoso podermos contar com a bênção de Deus para esquecermos aquilo que hoje não nos faz bem à memória; aquilo que outrora nos fez infelizes.
“Eu te exaltarei, ó Senhor, porque tu... converteste meu pranto em folguedos; tiraste meu pano de saco e me cingiste de alegria, para que meu espírito te cante louvores e não se cale. Graças te darei para sempre” (Sl 30.1,11,12).
Oração: Eterno Deus, graças te dou porque posso manter na memória as coisas agradáveis que ficaram para trás, pelas quais te rendo louvores. E que hoje minhas lembranças sejam edificativas. Que também eu consiga esquecer o que não é bom. No lugar de lamúrias, eu aprenda a praticar a ação de graças. Em nome de Jesus Cristo. Amém.

Postagens mais visitadas deste blog

MOISÉS TIPO DE CRISTO

Profeta e Líder Pela fé, Moisés, apenas nascido, foi ocultado por seus pais, durante três meses, porque viram que a criança era formosa; também não ficaram amedrontados pelo decreto do rei. Pela fé, Moisés, quando já homem feito, recusou ser chamado filho da filha de Faraó, preferindo ser maltratado junto com o povo de Deus a usufruir prazeres transitórios do pecado (Hb 11.23-25). A história de Moisés é uma das mais ricas e belas não só da Bíblica, mas também da humanidade. Aqui, porém, podemos dizer apenas três coisas acerca de Moisés: Predestinado . Mesmo para quem tenha dificuldade em aceitar a doutrina bíblica da predestinação, é difícil estudar a vida de Moisés sem ver nele um homem eleito e predestinado pelo Deus eterno e soberano. É praticamente impossível pensar no êxodo ignorando a figura imponente de Moisés. Ele acreditava que sua vida e destino estavam escritos nas páginas do livro divino e celestial (Ex 32.32). Nós, igualmente, cremos que fomos eleitos e predestin

O ROSTO DE MOISÉS

E, se o ministério da morte, gravado com letras em pedras, se revestiu de glória, a ponto de os filhos de Israel não poderem fitar a face de Moisés, por causa da glória do seu rosto, ainda que evanescente, como não será de maior glória o ministério do Espírito! Porque, se o que se desvanecia teve sua glória, muito mais glória tem o que é permanente (2Co 3.7,8,11). Ao descer do Monte Sinai, e encontrar o povo de Israel em torno do bezerro de ouro, numa autêntica prática carnavalesca, Moisés quebrou as duas tábuas de pedra da lei. Ele retornou ao monte e esteve mais quarenta dias e quarenta noites na presença de Deus. Depois disso, ele voltou com outras duas tábuas de pedra, exatamente como as primeiras. Mas havia algo mais: o rosto dele resplandecia. Arão e o povo temeram aproximar-se dele, por isso ele passou a cobrir seu rosto com um véu. O apóstolo Paulo nos esclarece que Moisés cobriu seu rosto porque percebeu que aquele brilho se desvanecia gradativamente. E, segundo o ap

ALVO E PRÊMIO

Mas uma coisa faço: esquecendo-me das coisas que para trás ficam e avançando para as que diante de mim estão, prossigo para o alvo, para o prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus (Filipenses 3.13,14). Olhando firmemente para o Autor e Consumador da fé, Jesus (Hebreus 12.2). Você acredita que um prisioneiro, numa cela fria, úmida e escura, sozinho ou com outros na mesma situação, pode nutrir otimismo e sentir-se alegre? Você entoaria louvores ao Senhor em situação como essa? Fácil dizer sim! Quando Paulo escreveu aos cristãos filipenses, “prossigo para o alvo, para o prêmio”, ele se encontrava preso em Roma. Então, como poderia, sendo prisioneiro, ainda pensar em seguir avante e alcançar uma meta e nutrir a esperança de receber um prêmio? O que o aguardava era a morte certa. A esperança do porvir é que leva uma pessoa a agir assim. A morte física não é o fim, mas um novo começo.   Alvo é um objetivo, um ideal, um ponto de chegada, aquilo que domina a mente, o coração e