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PAZ

Graça e paz a vós outros da parte de Deus, nosso Pai, e do Senhor Jesus Cristo (Fp 1.2).
E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará vosso coração e vossa mente em Cristo Jesus (Fp 4.7).
Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou (João 14.27). Essa paz é irmã gêmea da graça.
Nosso mundo moderno está vivendo dias de incerteza, de conflito interior, de descrença. Mesmo os cristãos nutrem mais descrença do que fé real. Encontramos pessoas confusas afirmando sentir paz; pessoas tristes com sorrisos falsos; rostos serenos que ocultam um vulcão. Essas pessoas estão dissimulando a realidade que jaz em sua alma. Daí o profeta dizer: “Paz, paz, quando não há paz” (6.14). São pessoas que gritam PAZ aos quatro ventos, mas é um clamor da alma mais que sentimento real.  
Nós também, muitas e muitas vezes, temos essa mesma experiência: aparentamos ter paz. É uma sensação deliciosa, de alívio, quando conseguimos realizar um sonho. Geralmente esperamos, por certo tempo, adquirir certas coisas, e quando as temos sentimos paz e alegria, porém uma paz que não dura por muito tempo. Esta não é a paz genuína. Somente Deus pode oferecer-nos paz real por intermédio de Jesus Cristo, seu Filho.
Livro da Vida
Sair em busca de paz fora de Jesus Cristo é como tirar água de um poço seco. O profeta declara: “Porque dois males cometeu o meu povo: a mim me deixaram, o manancial de águas vivas, e cavaram cisternas, cisternas rotas, que não retêm as águas” (Jr 2.13).
Jamais experimentaremos paz através de coisas materiais, porquanto somente Jesus é quem pode oferecer paz verdadeira e perene; paz que permanece no coração e nos ajuda a enfrentar as transformações (ou deformações) da vida cotidiana, sem perdermos a esperança e o ânimo. O mundo oferece certo tipo de paz que não passa de sensação fugaz. Não queremos a paz do mundo, mas unicamente a de Deus, pois ele quer que tenhamos essa paz genuína, procedente de uma fonte única, a qual não é cisterna rota. Busque-a da parte dele! Não nos deixemos enganar com a paz aparente, pois essa é a “paz que o mundo dá”. A paz de Cristo é perene, mesmo no meio de um mar tempestuoso que quer destruir nossa alma.
Oração: Senhor, a paz que alcancei em Cristo é infinitamente gloriosa. Minha alma se rejubila em meu Senhor, cuja paz é eterna e me faz forte. Que seja isto o que ocupe meus pensamentos hoje. Em nome dele. Amém.

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