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O CORPO DO CRISTÃO

  Fostes comprados por preço. Agora, pois, glorificai a Deus em vosso corpo (1Co 6.20). Esta afirmação de Paulo está dentro do contexto no qual ele condena a sensualidade. Aqui ele afirma que o corpo do cristão é santuário do Espírito . Diz ainda que ninguém é dono de si mesmo (v. 19). Significa que, ao ser redimido pelo Cordeiro de Deus, o cristão se torna santuário do Espírito e que seu corpo não lhe pertence. Pertence a Outro. A salvação atinge não só a alma, mas também o corpo; isto é, a pessoa integral. É a pessoa por inteiro que é salva. Isto seria bíblico? É assim que você crê?   Portanto, gostaria que você que lê esta mensagem medite séria e profundamente comigo antes de qualificar-me de radical. E vou lançar mão de apenas um hábito que tem se tornado universal e extremamente ambicionado, principalmente pela juventude: a tatuagem . Antes, proponho várias perguntas, em vez de impor minhas opiniões pessoais. Você tem plena convicção de que foi redimido/a pelo sangue de
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NOSSA SUFICIÊNCIA

Tudo posso naquele que me fortalece (Fp 4.13). Quem intentará acusação contra os eleitos de Deus? É Deus quem os justifica (Rm 8.33). Eu sou auto-suficiente! Esse é um refrão muitíssimo comum e é proveniente do orgulho humano. É nossa declaração de independência de Deus quando enfrentamos problemas. E o cotidiano parece ensinar-nos que essa é a realidade. São os “fortes”, aqueles que sabem fazer uso da violência, da esperteza, do dinheiro ou do poder que conseguem “vencer na vida”. Os tímidos acabam ficando na retaguarda, sem qualquer chance de sobrevivência. Mas, o que sucede quando os “fortes” contraem uma doença incurável, a qual destrói toda sua energia vital? O que sucede quando perdem todo seu dinheiro, ou quando se veem desfigurados por causa de acidentes? O que sucede quando vê os amigos de longe?  Quando os problemas chegam e arruínam suas vidas, então descobrem que também são vulneráveis, que são dependentes de Alguém maior e mais poderoso para resolver seus probl

Minha História como Tradutor - Valter Graciano Martins

CONTENTAMENTO

Digo isto, não por causa da pobreza, porque aprendi a viver contente em toda e qualquer situação. Tudo posso naquele que me fortalece (Fp 4.11,13). Como é possível que alguém viva contente em meio à discórdia, à doença, ao desemprego, à falta de dinheiro? Como competir com um mundo consumista, no qual as atraentes propagandas da TV nos acenam com artigos luxuosos e caros? Como ser feliz nas cidades onde a imoralidade, a violência, a injustiça e a desonestidade são campeãs entre as notícias da mídia? Parece impossível, mas o apóstolo Paulo, um homem que foi açoitado, fustigado com varas, apedrejado, sofreu naufrágio três vezes, enfrentou perigos de rios, ladrões, experimentou fome e sede, frio e nudez, aprendeu a viver contente (2Co 11.24-27). Como o apóstolo conseguiu tudo isso? É comum a pessoa imaginar que a alegria está relacionada com bens materiais, posições de destaque na sociedade, empregos rendosos, boas faculdades e um corpo saudável. Tudo isso, porém, é supérfluo

MENTE OCUPADA

Finalmente, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é respeitável, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se alguma virtude há e se algum louvor existe, seja isso o que ocupe o vosso pensamento (Fp 4.8). Pensai nas coisas lá do alto, não nas que são aqui da terra (Cl 3.2). Temos a mente ocupada vinte e quatro horas por dia, até mesmo enquanto estamos dormindo. Quanto por cento de boas coisas ocupa nossa mente? Essa equação nos causa desespero, por isso não a fazemos. Particularmente, eu prefiro não fazê-la! Uma série de pensamentos dispensáveis ocupa nossa mente: o desejo de comprar o que ainda não possuímos; o de conservar o que já conseguimos; compromissos para o dia seguinte: dívidas, prestações, mensalidades etc. Grande porcentagem de nossa mente é ocupada por questões românticas. Quase sempre nos vemos dominados por imagens com as quais temos vivência diária. De repente, percebemos que em nossa mente não mais existe espaç

PERTO ESTÁ O SENHOR

Seja vossa moderação conhecida de todos os homens. Perto está o Senhor (Fp 4.5). Perto está o Senhor de todos os que o invocam, de todos os que o invocam em verdade (Sl 145.18). Muitos acreditam que Deus criou o mundo e abandonou os seres humanos à sua própria sorte. Por que ele se importaria com o destino da terra? Ele é auto-suficiente; não precisa de nada fora de si mesmo para ser perfeito e feliz. Esta ideia é denominada de deísmo, e é negada por toda a Bíblia. Bem sabemos que Deus, o Deus verdadeiro e justo, não é assim. Ele está presente em toda parte - cremos em sua onipresença. Mas, em virtude de nossas limitações, jamais conseguimos compreender esta realidade. Como pode Deus estar em toda parte ao mesmo tempo? Às vezes eu o sinto tão longe! Nossas sensações não determinam a ação de Deus! Nossas sensações pecaminosas é que se interpõem entre Ele e nós. Daí o sentirmos afastado ou de costas viradas para nós.     O apóstolo Paulo afirma aos cristãos romanos que a salvaçã

ALEGRIA ESPIRITUAL E PERENE

Alegrai-vos sempre no Senhor; outra vez digo: alegrai-vos (Fp 4.4). Assim também agora vós tendes tristeza; mas outra vez vos verei; vosso coração se alegrará, e vossa alegria ninguém poderá tirar (Jo 16.22). Alegria é a tônica em toda a Carta de Paulo aos Filipenses. A expressão “alegrai-vos” aparece repetidas vezes nesta Carta e está no imperativo. O apóstolo diz claramente: “Alegrai-vos no Senhor.” E de fato alegria real e perene só existe em Cristo. Estranho paradoxo é que ela co-existe lado a lado com as tristezas deste mundo. E essas tristezas não podem aniquilar a alegria espiritual em Cristo. Somente o cristão genuíno pode experimentar tal paradoxo. Ele sente alegria e paz em meio aos turbilhões das provações oriundas de nossa peregrinação. O apóstolo estava encarcerado quando disse que os filipenses nutrissem essa alegria espiritual e intensa. O cristão tem motivo de sobra para viver uma vida de alegria triunfante. Ele tem a vitória da vida sobre a morte, por meio de

O LIVRO DA VIDA

A ti, fiel companheiro de jugo, também peço que as auxilies, pois juntas se esforçaram comigo no evangelho, também com Clemente e com os demais cooperadores meus, cujos nomes se encontram no livro da vida (Fp 4.3). Alegrai-vos, não porque os espíritos se vos submetem, e sim porque vosso nome está arrolado nos céus (Lc 10.20). O grande profeta Daniel põe diante de nossos olhos a mesma ideia: “Nesse tempo se levantará Miguel, o grande príncipe, o defensor dos filhos de teu povo, e haverá tempo de angústia, qual nunca houve, desde que houve nação até aquele tempo; mas naquele tempo teu povo será salvo, todo aquele que for achado inscrito no livro” (Dn 12.1). Vários textos bíblicos indicam, por meio de uma bela metáfora, que o nome do cristão que segue a Cristo com inteireza está escrito num registro denominado “Livro da Vida”. E Daniel alega que será salvo o que tiver seu nome registrado nele. Embora muitos acreditem que o nome do cristão é registrado no momento de sua conversã

A PÁTRIA CELESTIAL

Pois nossa pátria está nos céus, de onde também aguardamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo (Fp 3.20). Mas agora aspiram a uma pátria superior, isto é, celestial. Por isso, Deus não se envergonha deles, de ser chamado seu Deus, porquanto lhes preparou uma cidade (Hb 11.16). Paulo diz aos filipenses que o destino dos que rejeitam a Cristo “é a perdição... [porque] só se preocupam com as coisas terrenas”. Ele conforta os cristãos com as seguintes palavras: “nossa pátria está nos céus, de onde também aguardamos o Salvador... o qual transformará nosso corpo de humilhação, para ser igual ao corpo de sua glória” (Fp 3.20,21). A Sant a Escritura foi escrita também para esta finalidade: mostrar aos crentes que esta terra não é o destino final; que a vida não se interrompe aqui; existe uma continuidade de existência, um prosseguimento para além deste mundo. O cristão é cidadão de duas pátrias – uma aqui, e a outra lá. Onde? Ela é chamada de Céus, mas ainda não sabemos onde ela fica co

DEPOIS DA CRUZ VEM A COROA

O qual transformará nosso corpo de humilhação, para ser igual ao corpo de sua glória, segundo a eficácia do poder que ele tem de até subordinar a si todas as coisas (Fp 3.21). Ora, se somos filhos, somos também herdeiros, herdeiros de Deus e co-herdeiros com Cristo; se com ele sofremos, também com ele seremos glorificados (Rm 8.17). Na ressurreição, Deus “transformará nosso corpo de humilhação, para ser igual ao corpo de sua glória”. Serão corpos reais, como real é o corpo de nosso Senhor, mas com qualidade diferente: será um corpo incorruptível, imortal, eternizado. E então desfrutaremos daquela herança que já é nossa por antecipação, com Cristo como o Herdeiro de Deus. A Bíblia nos ensina que todos os mortos se levantarão de seus túmulos no “último dia”. Todos os corpos serão devolvidos ao Criador – salvos e perdidos: “Deu o mar os mortos que nele estavam. A morte e o além entregaram os mortos que neles havia. E foram julgados, um por um, segundo as suas obras” (Ap 20.13

A CRUZ DE CRISTO

Pois muitos andam entre nós, dos quais, repetidas vezes, eu vos dizia e agora vos digo, até chorando, que são inimigos da cruz de Cristo (Filipenses 3.18). Mas longe esteja de mim gloriar-me, senão na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo, pela qual o mundo está crucificado para mim, e eu para o mundo (Gálatas 6.14). Não existe na face da terra algo tão paradoxal como a cruz. Ela que foi um instrumento de maldição, de desprezo, de ódio, de dor, de humilhação e de morte, transformou-se no símbolo da reconciliação, do perdão, do amor, da paz e da vida eterna. Paulo escreveu aos cristãos gálatas: “longe esteja de mim gloriar-me, senão na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo, pela qual o mundo está crucificado para mim e eu para o mundo.” O paradoxo que existe na cruz se torna ainda mais notável nas palavras de Paulo aos cristãos de Corinto: “Certamente a palavra da cruz é loucura para os que se perdem; mas, para nós, que somos salvos, poder de Deus” (1Coríntios 1.18). Os que r

ALVO E PRÊMIO

Mas uma coisa faço: esquecendo-me das coisas que para trás ficam e avançando para as que diante de mim estão, prossigo para o alvo, para o prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus (Filipenses 3.13,14). Olhando firmemente para o Autor e Consumador da fé, Jesus (Hebreus 12.2). Você acredita que um prisioneiro, numa cela fria, úmida e escura, sozinho ou com outros na mesma situação, pode nutrir otimismo e sentir-se alegre? Você entoaria louvores ao Senhor em situação como essa? Fácil dizer sim! Quando Paulo escreveu aos cristãos filipenses, “prossigo para o alvo, para o prêmio”, ele se encontrava preso em Roma. Então, como poderia, sendo prisioneiro, ainda pensar em seguir avante e alcançar uma meta e nutrir a esperança de receber um prêmio? O que o aguardava era a morte certa. A esperança do porvir é que leva uma pessoa a agir assim. A morte física não é o fim, mas um novo começo.   Alvo é um objetivo, um ideal, um ponto de chegada, aquilo que domina a mente, o coração e

BENDITO ESQUECIMENTO

Irmãos, quanto a mim, não julgo havê-lo alcançado; mas uma coisa faço: esquecendo-me das coisas que para trás ficam e avançando para as que diante de mim estão, prossigo para o alvo, para o prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus (Filipenses 3.13,14). Muitos cristãos acreditam ser possível esquecer aquilo que não se quer ou não se deve lembrar. Seria uma espécie de amnésia no campo espiritual e moral. Mas isso é impossível. Tudo o que vemos, ouvimos ou falamos fica registrado em nosso cérebro de modo indelével. Só existe amnésia mental (física). Se uma pessoa sofre desse mal, ela esquece tudo ou parte do que não deseja recordar. É como se uma esponja apagasse o que está escrito no quadro de sua mente. O que o apóstolo está dizendo aqui é que as pessoas continuam se lembrando de tudo – seja agradável ou não. Mas o que o cristão pode e deve fazer é não levar em conta ou ignorar o que passou. Não deve deixar que isso o influencie de tal modo que o impeça de prosseguir. D

O CONHECIMENTO MAIS EXCELENTE

Sim, deveras considero tudo como perda, por causa da sublimidade do conhecimento de Cristo Jesus, meu Senhor, por causa do qual perdi todas as coisas e as considero como refugo, para conseguir Cristo e ser achado nele (Filipenses 3.8,9). O mistério que estivera oculto dos séculos e das gerações; agora, todavia, se manifestou a seus santos (Colossenses 1.26). Estamos vivendo uma época de grandes avanços na esfera do conhecimento. Ninguém pode imaginar se o homem terá ou não limites em suas descobertas científicas e tecnológicas, mas todos têm medo do que ele pode fazer futuramente. O homem dá vazão ao seu orgulho por causa dessas descobertas. A glória e o sucesso sobem-lhe à cabeça. Ele pensa ser o centro do universo. Deus, então, fica esquecido. Se ele de fato existe, não tem nada a ver conosco. Para o homem moderno, o que a Bíblia diz a respeito de Deus e dos anjos não passa de manifestações de seres estelares. Ele fica iludido, com o coração esperançoso, porquanto crê que outr

LUCROS E PERDAS

Mas o que, para mim, era lucro, isto considerei perda por causa de Cristo (Filipenses 3.7). Que aproveitará o homem se ganhar o mundo inteiro e perder sua alma? (Mateus 16.26). Notamos no conteúdo da Bíblia que há, do princípio ao fim, a manifestação de um conflito entre o reino de Deus e o reino de Satã o qual consiste de trevas. Percebemos que o mundo se contaminou e se afastou tanto de Deus, que acabou perdendo de vista os valores reais e permanentes da vida. Por causa desse afastamento, o ser humano faz uma inversão dos valores. Ele ama e busca desesperadamente os valores terrenos e temporais, enquanto esses valores deveriam ser apenas como a sombra dos valores espirituais e eternos do reino de Deus. O apóstolo Paulo descobriu esta verdade quando se deparou com Cristo no caminho para Damasco. O que antes para ele era lucro, agora significava perda. Cristo era a razão de sua vida; o resto não tinha a mínima importância. O apóstolo João disse que “o mundo passa, bem como s

Tradução das Institutas da Religião Cristã - João Calvino

TRISTEZA E ALEGRIA

Em verdade, em verdade eu vos digo que chorareis e vos lamentareis, e o mundo se alegrará; vós ficareis tristes, mas vossa tristeza se converterá em alegria (João 16.20). Dura realidade . Alguns cristãos afirmam e inclusive cantam que o povo de Deus não sente tristeza. Mas, como os novos cristãos irão reagir, iludidos por essas afirmações, quando se virem assaltados pela tristeza? Naturalmente, acaso não concluirão que na verdade não são cristãos? Acaso não ficarão confusos quando descobrirem que Jesus, no Getsemane, disse num momento de profunda angústia: “minha alma está profundamente triste até a morte” (Marcos 14.33,34)? A tristeza na vida do cristão é um sentimento real; aliás, até mesmo inevitável! A diferença é que sua tristeza é posta diante do trono da graça. Experiência comum . A tristeza é um sentimento comum ao ser humano, seja ele(a) cristã(o) ou não. Há, porém, uma grande diferença: o cristão se entristece porque odeia o pecado quando este o faz cair; enquanto o

A PALAVRA DA VIDA

Preservando a palavra da vida, para que, no Dia de Cristo, eu me glorie de que não corri em vão, nem me esforcei inutilmente (Filipenses 2.16). O que me consola em minha angústia é isto: que a tua palavra me vivifica (Salmo 119.50). João Calvino disse que a Bíblia é a cartilha de Deus para seu povo; e Martinho Lutero, para conscientizar os cristãos, disse que a Bíblia é para os crentes como a pastagem é para o animal, o lar é para o homem, o ninho é para a ave, os penhascos são para os répteis e a água é para os peixes. Por quê? Porque ela nos edifica . A Bíblia é o principal alimento para a alma crente. É como encher um depósito de coisas boas. À medida que a vamos lendo, decoramos textos, tornamos sólidos nossos pensamentos e guardamos seu conteúdo em nosso coração. Sem essa Palavra não há cristianismo real; há mera prática religiosa que não leva a lugar nenhum, senão à escuridão espiritual e eterna. Uma pessoa que nasce, cresce, envelhece e morre sem ter contato com essa Pala

LUZEIROS NO MUNDO

Para que vos torneis irrepreensíveis e sinceros, filhos de Deus inculpáveis no meio de uma geração pervertida e corrupta, na qual resplandeceis como luzeiros no mundo (Filipenses 2.15). Vós sois a luz do mundo (Mateus 5.14). O cristão é como um farol que ilumina o mar aberto nas noites escuras e nevoentas, em meio às terríveis tempestades; quando os navegantes se encontram perdidos, desorientados e sem ânimo. Podemos comparar o mar, selvagem e bravio, com a sociedade humana. Com muita frequência, o cristão autêntico é criticado, desprezado, odiado e perseguido em seu ambiente familial ou social. Entretanto, no momento de desespero, é a ele que o incrédulo recorre, pedindo orientação e conselho, quando imerso em seus problemas. Por que os navegantes não se preocupam com o farol em pleno dia? Porque não precisam dele. Não necessitam de luz artificial. No entanto, é em noites escuras e tempestuosas que o farol é ansiosamente lembrado e procurado. Se estiver apagado, então é o fim

FILHOS DE DEUS

Para que vos torneis irrepreensíveis e sinceros, filhos de Deus inculpáveis no meio de uma geração pervertida e corrupta, na qual resplandeceis como luzeiros no mundo (Filipenses 2.15). Serei vosso Pai, e vós sereis para mim filhos e filhas, diz o Senhor Todo-Poderoso (2Coríntios 6.18). Aqui aprendemos três lições preciosas: Amor . O bom filho ama a seu pai, e da mesma forma o bom pai ama a seu filho. Se já nascemos de novo e já nos tornamos filhos de Deus, pela adoção em Cristo, amemos a Deus de todo nosso coração, sabendo que ele, por sua vez, nos ama de modo perfeito (Romanos 5.8). Obediência . O bom filho obedece a seu pai. Um pai que é justo também tem leis para seu filho. E foi exatamente isso que Deus fez: deu-nos leis boas, santas e justas. Mas, infelizmente, nem todos os homens são filhos de Deus, pois o filho deve obedecer às leis que o Pai lhe deu. A afirmação popular de que todos são filhos de Deus só é procedente no sentido natural; isto é, todos nós somos criatura

O NOME MAIS SUBLIME

Pelo que também Deus o exaltou sobremaneira e lhe deu o nome que está acima de todo nome; para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho, nos céus, na terra e debaixo da terra, e toda língua confesse que Jesus Cristo é Senhor, para a glória de Deus Pai (Filipenses 2.9-11). E não há salvação em nenhum outro; porque abaixo do céu não existe nenhum outro nome, dado entre os homens, pelo qual importa que sejamos salvos (Atos 4.12). A Bíblia nos ensina que “filho” é um título belíssimo – o mais excelente: “[Cristo] herdou mais excelente nome ” (Hebreus 1.4). Em seu batismo, se ouviu uma voz que dizia: “Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo” (Mateus 3.17). No monte da transfiguração, Deus disse com respeito a Jesus: “Este é o meu Filho amado... a ele ouvi” (Mateus 17.5). A voz do Senhor é forte e resoluta: “Beijai o Filho para que não se irrite, e não pereçais no caminho; porque dentro em pouco se lhe inflamará a ira. Bem-aventurados todos os que nele se refugia

RECIPROCIDADE E SOLIDARIEDADE

Tende em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus (Filipenses 2.5). Contudo, Jesus dizia: Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem (Lucas 23.34). É muito difícil para nós, pecadores, pôr em prática esse sentimento. Nossa tendência natural é justamente o oposto. Nossa natureza se opõe à ação positiva. Amar é muito mais difícil que odiar. No entanto, cultivar o mesmo sentimento de Cristo deve ser a preocupação e anelo de cada seguidor dele, pois a natureza humana luta contra o Espírito, e o Espírito luta contra a natureza humana, porque são opostos entre si (Gálatas 5.17). Encontramos na Santa Escritura a receita para possuirmos a mesma qualidade do caráter de Cristo e seguirmos seu exemplo: pensar a mesma coisa; cultivar a mesma sintonia de alma; o mesmo amor; a mesma aspiração. E isso se aprende na escola de Jesus, com muito esforço e disciplina. Mas, no final teremos nosso diploma.   “Nada façais por partidarismo, ou vanglória, mas por humildade, co