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Mostrando postagens de julho, 2018

MENTE OCUPADA

Finalmente, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é respeitável, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se alguma virtude há e se algum louvor existe, seja isso o que ocupe o vosso pensamento (Fp 4.8). Pensai nas coisas lá do alto, não nas que são aqui da terra (Cl 3.2). Temos a mente ocupada vinte e quatro horas por dia, até mesmo enquanto estamos dormindo. Quanto por cento de boas coisas ocupa nossa mente? Essa equação nos causa desespero, por isso não a fazemos. Particularmente, eu prefiro não fazê-la! Uma série de pensamentos dispensáveis ocupa nossa mente: o desejo de comprar o que ainda não possuímos; o de conservar o que já conseguimos; compromissos para o dia seguinte: dívidas, prestações, mensalidades etc. Grande porcentagem de nossa mente é ocupada por questões românticas. Quase sempre nos vemos dominados por imagens com as quais temos vivência diária. De repente, percebemos que em nossa mente não mais existe espaç

PERTO ESTÁ O SENHOR

Seja vossa moderação conhecida de todos os homens. Perto está o Senhor (Fp 4.5). Perto está o Senhor de todos os que o invocam, de todos os que o invocam em verdade (Sl 145.18). Muitos acreditam que Deus criou o mundo e abandonou os seres humanos à sua própria sorte. Por que ele se importaria com o destino da terra? Ele é auto-suficiente; não precisa de nada fora de si mesmo para ser perfeito e feliz. Esta ideia é denominada de deísmo, e é negada por toda a Bíblia. Bem sabemos que Deus, o Deus verdadeiro e justo, não é assim. Ele está presente em toda parte - cremos em sua onipresença. Mas, em virtude de nossas limitações, jamais conseguimos compreender esta realidade. Como pode Deus estar em toda parte ao mesmo tempo? Às vezes eu o sinto tão longe! Nossas sensações não determinam a ação de Deus! Nossas sensações pecaminosas é que se interpõem entre Ele e nós. Daí o sentirmos afastado ou de costas viradas para nós.     O apóstolo Paulo afirma aos cristãos romanos que a salvaçã

ALEGRIA ESPIRITUAL E PERENE

Alegrai-vos sempre no Senhor; outra vez digo: alegrai-vos (Fp 4.4). Assim também agora vós tendes tristeza; mas outra vez vos verei; vosso coração se alegrará, e vossa alegria ninguém poderá tirar (Jo 16.22). Alegria é a tônica em toda a Carta de Paulo aos Filipenses. A expressão “alegrai-vos” aparece repetidas vezes nesta Carta e está no imperativo. O apóstolo diz claramente: “Alegrai-vos no Senhor.” E de fato alegria real e perene só existe em Cristo. Estranho paradoxo é que ela co-existe lado a lado com as tristezas deste mundo. E essas tristezas não podem aniquilar a alegria espiritual em Cristo. Somente o cristão genuíno pode experimentar tal paradoxo. Ele sente alegria e paz em meio aos turbilhões das provações oriundas de nossa peregrinação. O apóstolo estava encarcerado quando disse que os filipenses nutrissem essa alegria espiritual e intensa. O cristão tem motivo de sobra para viver uma vida de alegria triunfante. Ele tem a vitória da vida sobre a morte, por meio de

O LIVRO DA VIDA

A ti, fiel companheiro de jugo, também peço que as auxilies, pois juntas se esforçaram comigo no evangelho, também com Clemente e com os demais cooperadores meus, cujos nomes se encontram no livro da vida (Fp 4.3). Alegrai-vos, não porque os espíritos se vos submetem, e sim porque vosso nome está arrolado nos céus (Lc 10.20). O grande profeta Daniel põe diante de nossos olhos a mesma ideia: “Nesse tempo se levantará Miguel, o grande príncipe, o defensor dos filhos de teu povo, e haverá tempo de angústia, qual nunca houve, desde que houve nação até aquele tempo; mas naquele tempo teu povo será salvo, todo aquele que for achado inscrito no livro” (Dn 12.1). Vários textos bíblicos indicam, por meio de uma bela metáfora, que o nome do cristão que segue a Cristo com inteireza está escrito num registro denominado “Livro da Vida”. E Daniel alega que será salvo o que tiver seu nome registrado nele. Embora muitos acreditem que o nome do cristão é registrado no momento de sua conversã

A PÁTRIA CELESTIAL

Pois nossa pátria está nos céus, de onde também aguardamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo (Fp 3.20). Mas agora aspiram a uma pátria superior, isto é, celestial. Por isso, Deus não se envergonha deles, de ser chamado seu Deus, porquanto lhes preparou uma cidade (Hb 11.16). Paulo diz aos filipenses que o destino dos que rejeitam a Cristo “é a perdição... [porque] só se preocupam com as coisas terrenas”. Ele conforta os cristãos com as seguintes palavras: “nossa pátria está nos céus, de onde também aguardamos o Salvador... o qual transformará nosso corpo de humilhação, para ser igual ao corpo de sua glória” (Fp 3.20,21). A Sant a Escritura foi escrita também para esta finalidade: mostrar aos crentes que esta terra não é o destino final; que a vida não se interrompe aqui; existe uma continuidade de existência, um prosseguimento para além deste mundo. O cristão é cidadão de duas pátrias – uma aqui, e a outra lá. Onde? Ela é chamada de Céus, mas ainda não sabemos onde ela fica co

DEPOIS DA CRUZ VEM A COROA

O qual transformará nosso corpo de humilhação, para ser igual ao corpo de sua glória, segundo a eficácia do poder que ele tem de até subordinar a si todas as coisas (Fp 3.21). Ora, se somos filhos, somos também herdeiros, herdeiros de Deus e co-herdeiros com Cristo; se com ele sofremos, também com ele seremos glorificados (Rm 8.17). Na ressurreição, Deus “transformará nosso corpo de humilhação, para ser igual ao corpo de sua glória”. Serão corpos reais, como real é o corpo de nosso Senhor, mas com qualidade diferente: será um corpo incorruptível, imortal, eternizado. E então desfrutaremos daquela herança que já é nossa por antecipação, com Cristo como o Herdeiro de Deus. A Bíblia nos ensina que todos os mortos se levantarão de seus túmulos no “último dia”. Todos os corpos serão devolvidos ao Criador – salvos e perdidos: “Deu o mar os mortos que nele estavam. A morte e o além entregaram os mortos que neles havia. E foram julgados, um por um, segundo as suas obras” (Ap 20.13

A CRUZ DE CRISTO

Pois muitos andam entre nós, dos quais, repetidas vezes, eu vos dizia e agora vos digo, até chorando, que são inimigos da cruz de Cristo (Filipenses 3.18). Mas longe esteja de mim gloriar-me, senão na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo, pela qual o mundo está crucificado para mim, e eu para o mundo (Gálatas 6.14). Não existe na face da terra algo tão paradoxal como a cruz. Ela que foi um instrumento de maldição, de desprezo, de ódio, de dor, de humilhação e de morte, transformou-se no símbolo da reconciliação, do perdão, do amor, da paz e da vida eterna. Paulo escreveu aos cristãos gálatas: “longe esteja de mim gloriar-me, senão na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo, pela qual o mundo está crucificado para mim e eu para o mundo.” O paradoxo que existe na cruz se torna ainda mais notável nas palavras de Paulo aos cristãos de Corinto: “Certamente a palavra da cruz é loucura para os que se perdem; mas, para nós, que somos salvos, poder de Deus” (1Coríntios 1.18). Os que r

ALVO E PRÊMIO

Mas uma coisa faço: esquecendo-me das coisas que para trás ficam e avançando para as que diante de mim estão, prossigo para o alvo, para o prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus (Filipenses 3.13,14). Olhando firmemente para o Autor e Consumador da fé, Jesus (Hebreus 12.2). Você acredita que um prisioneiro, numa cela fria, úmida e escura, sozinho ou com outros na mesma situação, pode nutrir otimismo e sentir-se alegre? Você entoaria louvores ao Senhor em situação como essa? Fácil dizer sim! Quando Paulo escreveu aos cristãos filipenses, “prossigo para o alvo, para o prêmio”, ele se encontrava preso em Roma. Então, como poderia, sendo prisioneiro, ainda pensar em seguir avante e alcançar uma meta e nutrir a esperança de receber um prêmio? O que o aguardava era a morte certa. A esperança do porvir é que leva uma pessoa a agir assim. A morte física não é o fim, mas um novo começo.   Alvo é um objetivo, um ideal, um ponto de chegada, aquilo que domina a mente, o coração e

BENDITO ESQUECIMENTO

Irmãos, quanto a mim, não julgo havê-lo alcançado; mas uma coisa faço: esquecendo-me das coisas que para trás ficam e avançando para as que diante de mim estão, prossigo para o alvo, para o prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus (Filipenses 3.13,14). Muitos cristãos acreditam ser possível esquecer aquilo que não se quer ou não se deve lembrar. Seria uma espécie de amnésia no campo espiritual e moral. Mas isso é impossível. Tudo o que vemos, ouvimos ou falamos fica registrado em nosso cérebro de modo indelével. Só existe amnésia mental (física). Se uma pessoa sofre desse mal, ela esquece tudo ou parte do que não deseja recordar. É como se uma esponja apagasse o que está escrito no quadro de sua mente. O que o apóstolo está dizendo aqui é que as pessoas continuam se lembrando de tudo – seja agradável ou não. Mas o que o cristão pode e deve fazer é não levar em conta ou ignorar o que passou. Não deve deixar que isso o influencie de tal modo que o impeça de prosseguir. D

O CONHECIMENTO MAIS EXCELENTE

Sim, deveras considero tudo como perda, por causa da sublimidade do conhecimento de Cristo Jesus, meu Senhor, por causa do qual perdi todas as coisas e as considero como refugo, para conseguir Cristo e ser achado nele (Filipenses 3.8,9). O mistério que estivera oculto dos séculos e das gerações; agora, todavia, se manifestou a seus santos (Colossenses 1.26). Estamos vivendo uma época de grandes avanços na esfera do conhecimento. Ninguém pode imaginar se o homem terá ou não limites em suas descobertas científicas e tecnológicas, mas todos têm medo do que ele pode fazer futuramente. O homem dá vazão ao seu orgulho por causa dessas descobertas. A glória e o sucesso sobem-lhe à cabeça. Ele pensa ser o centro do universo. Deus, então, fica esquecido. Se ele de fato existe, não tem nada a ver conosco. Para o homem moderno, o que a Bíblia diz a respeito de Deus e dos anjos não passa de manifestações de seres estelares. Ele fica iludido, com o coração esperançoso, porquanto crê que outr