Pois nossa
pátria está nos céus, de onde também aguardamos o Salvador, o Senhor Jesus
Cristo (Fp 3.20).
Mas agora
aspiram a uma pátria superior, isto é, celestial. Por isso, Deus não se
envergonha deles, de ser chamado seu Deus, porquanto lhes preparou uma cidade
(Hb 11.16).
Paulo diz aos
filipenses que o destino dos que rejeitam a Cristo “é a perdição... [porque] só
se preocupam com as coisas terrenas”. Ele conforta os cristãos com as seguintes
palavras:
“nossa pátria
está nos céus, de onde também aguardamos o Salvador... o qual transformará
nosso corpo de humilhação, para ser igual ao corpo de sua glória” (Fp 3.20,21).
A Sant a
Escritura foi escrita também para esta finalidade: mostrar aos crentes que esta
terra não é o destino final; que a vida não se interrompe aqui; existe uma
continuidade de existência, um prosseguimento para além deste mundo. O cristão
é cidadão de duas pátrias – uma aqui, e a outra lá. Onde? Ela é chamada de
Céus, mas ainda não sabemos onde ela fica com precisão. E isso agora não
importa. Devemos ser cidadãos brasileiros com zelo e responsabilidade; mas
nossa mente está naquela outra Pátria. O verdadeiro cristão suspira por ela;
deseja estar lá.
Quando morrermos
e nosso corpo mortal se transformar em pó, não estará tudo acabado, nem haverá
trevas intermináveis. Ao contrário, Cristo veio para dar-nos esperança e
mostrar-nos um novo caminho através de sua cruz.
Ele nos
conduzirá ao Lar permanente, depois de despidos do que é mortal e pecaminoso,
do que é corruptível e perecível. Então, sim, seremos revestidos de
imortalidade, de incorruptibilidade e de eternidade. Devemos aguardar esses
eventos com expectativa e confiança.
“Eis que eu crio
novos céus e nova terra; e não haverá lembranças das coisas passadas, jamais
haverá memória delas” (Is 65.17).
Que estado
glorioso nos aguarda! Hoje, esperamos a morte todos os dias; naquele dia,
teremos uma nova mente e jamais pensaremos neste mundo de decepção.
Oração: Bondoso Deus, guarda-me nesta jornada.
Depois dela, eu estarei contigo num lugar permanente, preparado por Jesus (Jo
14.1-3). Muito obrigado por tão grande amor! Muito obrigado porque quiseste
também a mim. Que seja isto que ocupe minha mente hoje. Amém.