E, se o
ministério da morte, gravado com letras em pedras, se revestiu de glória, a
ponto de os filhos de Israel não poderem fitar a face de Moisés, por causa da
glória do seu rosto, ainda que evanescente, como não será de maior glória o
ministério do Espírito! Porque, se o que se desvanecia teve sua glória, muito
mais glória tem o que é permanente (2Co 3.7,8,11).
Ao descer do
Monte Sinai, e encontrar o povo de Israel em torno do bezerro de ouro, numa
autêntica prática carnavalesca, Moisés quebrou as duas tábuas de pedra da lei.
Ele retornou ao monte e esteve mais quarenta dias e quarenta noites na presença
de Deus. Depois disso, ele voltou com outras duas tábuas de pedra, exatamente
como as primeiras. Mas havia algo mais: o rosto dele resplandecia. Arão e o
povo temeram aproximar-se dele, por isso ele passou a cobrir seu rosto com um
véu.
O apóstolo
Paulo nos esclarece que Moisés cobriu seu rosto porque percebeu que aquele
brilho se desvanecia gradativamente. E, segundo o apóstolo, a experiência de
Moisés ilustra o caráter passageiro da antiga aliança. Ela não duraria para
sempre, pois o pecador jamais poderia salvar-se olhando para a lei que a
ninguém pode salvar. Mas a nova aliança tem validade permanente. Ela jamais
desaparece, porque foi sancionada mediante o sangue do próprio Filho de Deus,
cujo resplendor jamais se apaga.
Agora, olhamos
para o rosto não mais de Moisés, e sim de Cristo (Hb 12.1,2). Vivendo em sua constante
comunhão, nosso rosto também brilhará, servindo isso de testemunho de que
Cristo, na pessoa do Espírito Santo, vive no coração dos crentes em Cristo. Não
buscamos uma glória passageira, e sim aquela que não pode ofuscar-se jamais, a
glória celestial na face de Cristo. É isso que devemos buscar.
Oração: Senhor, muito obrigado porque o
brilho permanente da nova aliança resplandece em nossos corações, pela fé. Por
Cristo. Amém.